As pequenas e médias empresas são responsáveis pela geração de mais de 50% das vagas de trabalho no Brasil. Segundo estudo na McKinsey¹, 39% da população brasileira economicamente ativa é dona do próprio negócio. O País tem um dos maiores números de empreendedores iniciais e já consolidados do mundo. Ou seja, o ecossistema empreendedor do Brasil é promissor. Porém, não basta empreender. Esse ecossistema precisa ser sustentável. De uma perspectiva global, as transformações no mercado de trabalho têm sido ditadas por movimentos interconectados, ágeis e multidisciplinares. A concorrência tem se intensificado e uma grande transformação cultural desencadeou mudanças na relação trabalho e emprego.
Novas profissões estão sendo criadas, enquanto outras extintas. A população precisa estar atenta e disposta a encarar esse desafio para não perder as oportunidades que o complexo mercado trará. Investir em capacitação é urgente e necessário. Essa mudança tem um nome: inovação. A inovação é a força motriz das engrenagens de um sistema que exige desafiar as metodologias usuais de trabalho com vistas a uma transformação significativa para o ecossistema empreendedor brasileiro.
A crise do Covid-19 fez o País entrar num período de recessão, o que prejudicou grande parcela da população. Porém, mesmo nesse cenário de crise, podem surgir oportunidades: um novo tipo de negócio ganhou ainda mais força na pandemia: as startups. Tivemos diversos exemplos de soluções inovadoras trazidas por essas jovens empresas que ajudaram no combate à pandemia do coronavírus. Desde soluções para testagem em massa, passando por educação pública remota e capacitação profissional por meio de vídeos e textos, por exemplo.
O NOVO na Câmara avalia que o Brasil tem totais condições de assumir o protagonismo mundial nesse mercado bilionário. Para isso, é necessário promover mudanças estruturantes no sistema tributário e a desburocratização, estabelecer normas mais flexíveis nas relações trabalhistas e, principalmente, incentivar a liberdade da cultura empreendedora.
Colocar o País em evidência no cenário global de inovação só será possível se estabelecermos uma cultura de valorização do principal capital brasileiro: o ser humano. A Bancada do NOVO se propõe a trabalhar pela sociedade, em especial a geração que busca propósito de existência, que não se intimida com as dificuldades do dia a dia e se adapta rapidamente aos novos cenários, que resiste às pressões de curto prazo e, acima de tudo, possui uma incrível capacidade de resolver problemas.